Circuito Sesc de Artes leva atrações gratuitas para cidades da região

De 13 a 22 de abril acontecem shows, espetáculos de dança, circo e diversas intervenções artísticas livres
Tempo de leitura:8 minutos

Por Analídia Ferri
Foto: Ligia Jardim / Divulgação

O Circuito Sesc de Artes promove, durante os finais de semana de 13 a 22 de abril, nos municípios de Barretos, Batatais, Cravinhos, Franca, Jaboticabal e Sertãozinho, shows, espetáculos de dança, circo e diversas intervenções artísticas. As atividades são gratuitas e livres para todos os públicos, e acontecem sempre das 16h às 21h30.

 As atividades que fazem parte do Circuito Sesc de Artes passam por 120 cidades do interior e literal do estado, além da Grande São Paulo. São mais de mil ações no total, todas gratuitas.

Confira os destaques da região de Ribeirão Preto:

No fim de semana de 13 a 15/4, o Circuito passa por Batatais, Cravinhos e Franca com o grupo de performers e palhaços Bollywood Clown, que mescla comédia circense com a música e as coreografias da televisão e do cinema indiano atual, a chamada Bollywood. Já os artistas Gilberto Tomé e Heloísa Etelvina ministram a oficina Tipo, Tipo, onde os participantes podem criar suas próprias publicações, com tipos textuais e clichês de imagens, utilizando técnicas antigas da tipografia. Em artes e tecnologia, a Escola Yadaa oferece a oficina Craques da Robótica, a fim de promover uma complexa interação entre os robôs Mindstorms e o público participante da ação.

Já entre os dias 20 e 22 de abril, Barretos, Sertãozinho e Jaboticabal recebem o Coletivo Na Esquina, de Minas Gerais, que apresenta um espetáculo que dinamiza as performances circenses com mastro chinês, trapézio fixo, malabares, lira, acrobacia de solo e mão a mão, construindo com espontaneidade as cenas ao ar livre. O coletivo de músicos da Orkestra Bandida, liderados pelo multi-instrumentista Mário Aphonso III, apresenta o universo gipsy e cigano do Oriente Médio em show que mescla também o humor e o regionalismo brasileiro.

E a fim de promover a literatura de uma forma experimental utilizando um conjunto de caixas de papelão de diferentes tamanhos e estampadas com letras e imagens, o Coletivo Tralha oferece a oficina PalavraForma, onde o público é convidado a construir estruturas, levando em conta as palavras, as formas e as cores.

Oficina “Tipo, tipo” é ministrada pelos artistas Gilberto Tomé e Heloísa Etelvina (Foto: Fusca Azul Coletivo/Divulgação)

Programação

2º fim de semana de Circuito na rua

Batatais – 13 de abril (sexta)
Praça Conego Joaquim Alves, s/n – Centro

Cravinhos – 14 de abril (sábado)
Parque Ecológico Municipal “Dr. Renato e Armando Pagano”. Av Salvador Pagano, s/n.

Franca – 15 de abril (domingo)
Praça Nossa Senhora da Conceição, s/nº (Concha Acústica) – Centro

Atrações

Oficina: “Tipo, tipo”
Gilberto Tomé e Heloísa Etelvina (SP)

Os participantes têm a oportunidade de conhecer e experimentar a tipografia, técnica que deu origem à impressão de livros e dos jornais, por exemplo. Com a orientação dos artistas Gilberto Tomé e Heloisa Etelvina, o público cria sua própria publicação com tipos textuais e clichês de imagens, que serão montados em composição no prelo e, ao final, poderá levar sua impressão para casa.

Palavra + Imagem
Coletivo Rodas de Leitura (SP)

Com um acervo variado de livros ilustrados, mediadores convidam o público para leituras individuais e/ou compartilhadas.

Curtas de Animação da Pixar

Exibição de uma seleção dos curtas-metragens de animação criados pelo estúdio Pixar, responsável por grandes sucessos do cinema e atualmente parte da Walt Disney Pictures.

Oficina: “Craques da Robótica”
Escola Yadaa (SP)

Nesta oficina, os participantes acompanham a montagem, a programação e interagem com robôs Mindstorms, que terão o objetivo final de chutar uma bola em direção ao gol. A cada rodada, a dificuldade do trajeto para chegar ao gol aumenta. A Escola Yadaa foi fundada por um ex-engenheiro da Nasa e busca preparar jovens para um futuro tecnológico, criativo e inovador.

Circo: Projeto Fusões / Experimentos
NEM – Núcleo de Experimentos Malabarísticos (SP)

Depois que cada um dos malabaristas Cesar Lopes, Duba Becker e Fernando Proença apresenta seu número individual, com seu equipamento e técnica, começa um jogo cômico em que o público é convocado a propor desafios cada vez mais difíceis aos três artistas, sem nenhum combinado prévio. A habilidade dos artistas é colocada à prova nesse duelo com o público.

Circo: Vivendo Malabaristicamente
NEM – Núcleo de Experimentos Malabarísticos (SP)

Os artistas do Núcleo de Experimentos Malabarísticos, recebem o público para divulgar a arte do malabarismo, sem limite de idade ou habilidade física para experimentar.  Eles utilizam claves e bolinhas de malabares para praticar os primeiros exercícios de treinamento dos participantes.

Dança: Pow Pow Pow
Bollywood Clown (SP)

Em um programa de auditório interativo realizado ao ar livre, um grupo de performers e palhaços cruzam a comédia circense com a música e as coreografias da televisão e do cinema indiano atual, a chamada Bollywood. Entre as sequências de dança, o público é convidado a participar de jogos de improvisação e humor, além de aprender as coreografias.

Show: Grupo Bongar (PE)

O grupo apresenta os festejos do Terreiro Xambá, de Olinda (PE), em uma celebração da diversidade das raízes indígenas e africanas por meio de sua arte, espiritualidade e ritmo. O coletivo divulga a cultura do coco da Xambá, a batida característica do próprio terreiro e identificada pelo rufar da alfaia de tronco de macaibeira, junto com os ritmos tradicionais do Candomblé.

3º fim de semana de Circuito na rua

Barretos – 20 de abril (sexta)
Praça Francisco Barreto, 107 – Centro

Sertãozinho – 21 de abril (sábado)
Praça 21 de Abril, s/nº, Centro

Jaboticabal – 22 de abril (domingo)
Esplanada do Lago Esplanada do Lago “Carlos Rodrigues”, nº 160, Vila Serra

Atrações

Circo: Na Esquina
Coletivo Na Esquina (MG)

Como num encontro entre amigos, em um jogo de inter-relações imprevisíveis entre artistas e público, o espetáculo dinamiza as performances circenses com mastro chinês, trapézio fixo, malabares, lira, acrobacia de solo e mão a mão, construindo com espontaneidade as cenas ao ar livre.

Circo: Acrobacia de solo
Coletivo Na Esquina (MG)

A companhia mineira promove uma oficina de técnicas de acrobacia de solo e acrobacia coletiva. Com abordagem das noções básicas como rolamentos e saltos, posturas para portagens, quedas e recepções, a proposta é trabalhar a movimentação corporal, assim como confiança em si e como depositar a confiança no outro.

Teatro: As Presepadas de Damião
Damião e Cia. de Teatro (SP)

Foto: Julia D’Alessandro / Divulgação

Damião é visitado por dois misteriosos viajantes, Jesus Cristo e São Pedro, e como agradecimento pela hospitalidade, recebe o presente de fazer três pedidos, mas vai acabar alterando o ciclo natural das coisas. Nesta comédia de rua com pesquisa de estética regional brasileiras, o grupo paulista explora diversos contos populares que falam sobre personagens que tentaram enganar a morte.

Música: Orkestra Bandida (SP)

O universo gipsy e cigano do Oriente Médio é a base do coletivo de músicos e estudiosos, liderados pelo multi-instrumentista Mário Aphonso III, que mesclam também o humor e o regionalismo brasileiro em seus shows. O repertório é inspirado no fasil, gênero que tem influência árabe e é praticado em festas populares e cabarés por grupos de músicos da Trácia, da Turquia e da Síria.

Literatura: PalavraForma
Coletivo Tralha (SP)

Com um conjunto de caixas de papelão de diferentes tamanhos e estampadas com letras e imagens, o público é convidado a construir estruturas, levando em conta as palavras, as formas e as cores. A proposta é que os participantes projetem coletivamente a disposição dessas peças, que vão ocupar o espaço e alterar o visual daquele local.

Cinema de Imersão – Realidade Virtual
Em parceria com a Mostra Internacional de Cinema de São Paulo.

Com cinco filmes, o público é convidado a experimentar essa tecnologia imersiva que abre possibilidades de novas formas de contar histórias. Neste formato o espectador é o protagonista da ação, construindo seu ponto de vista sobre o filme.

Artes Visuais: Eu = Monstro
LEVA – Laboratório Experimental de Vivências Artísticas (SP)

Sob orientação das educadoras Gina Dinucci e Tabata Barboza, em um processo interativo e colaborativo, os participantes desta atividade fazem uma reflexão sobre seus próprios medos para produzir um figurino completo de monstro, utilizando diversos materiais. Os personagens ganham vida e são testados: eles assustam?

Deixar uma resposta

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.